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Sustentabilidade e consumo de água de forma responsável são metas estratégica da Tronox

Março de 2021- A Tronox Brasil encerra o primeiro trimestre de 2021 com a definição e reposicionamento de metas estratégicas para o negócio. Entre os pilares que norteiam as diretrizes da empresa estão os investimentos em sustentabilidade, envolvendo o tripé Meio ambiente, Pessoas e Governança Corporativa. Marcando as ações do Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, a planta baiana faz uma retrospectiva do seu processo evolutivo e dos desafios que encarou para minimizar a quantidade de água utilizada no seu processo produtivo.

De acordo com Geiza Oliveira, Líder de Meio Ambiente da Tronox na Bahia, os investimentos se tornaram mais expressivos a partir do final dos anos 90, envolvendo mudança de processo, aquisição de novas tecnologia, parceria com a Universidade e pesquisa de benchmarking. Indo além, ela destaca que um dos fatores críticos foi o trabalho de conscientização do público interno e enfatiza que quanto mais engajada está a equipe interna, melhores são os resultados.

Com esse leque de ações, a fábrica conseguiu reduzir em mais de 50% o consumo de água utilizada por tonelada de pigmento produzida, em comparação com o ano 2001. Alertando que o esforço para diminuir o uso de recursos naturais na produção industrial deve ser contínuo e avança de acordo com o desenvolvimento de novas tecnologias, Geiza Oliveira destaca alguns projetos que são considerados marcos evolutivos na história da fábrica.

Um desses marcos data da primeira década dos anos 2000, realizado em parceria com a Rede de Tecnologias Limpas (Teclim) da Faculdade Politécnica da UFBA. O projeto visou principalmente melhorar o desempenho ambiental da empresa por meio da otimização do uso da água e da minimização da geração de efluentes líquidos, bem como desenvolver o conceito de Produção Limpa no meio industrial e acadêmico regional.

Além de realizar um mapeamento de todas as correntes hídricas da planta, o que o permitiu identificar onde era necessário realizar intervenções, e criar um modelo para monitorar diariamente o consumo de água, o projeto utilizou como parte da metodologia o envolvimento de 100% dos empregados da fábrica. Todos participaram de rodadas de capacitação e foram estimulados a indicar oportunidades de redução do desperdício ou do consumo de água em suas respectivas áreas, criando um banco com cerca de 500 sugestões. Dessa forma, o consumo consciente passou a ser uma cultura na empresa.

“As ações educativas são importantes porque elas fazem, primordialmente, com que a gente conheça e entenda os motivos que utilizamos água no nosso dia a dia na empresa. Com essas informações conseguimos incentivar a mudança de hábito e contribuir para criação de uma cultura consciente. É dessa forma que continuamos atentos a identificar as áreas da empresa mais propensas a utilização de água e possibilidades de vazamentos, propondo para esses gargalos uso de tecnologias que reduzam a perda de água”, explica Geiza.

Outro marco tecnológico da empresa foi o projeto pioneiro de separação do lodo resultante do processo de decantação na estação de tratamento de água (ETA) da empresa. A técnica usa bolsões de feitos por um tecido inteligente, o geotêxtil, confeccionado em polipropileno, para “guardar” o lodo proveniente dos tanques de decantação e que nas estações de tratamento tradicionais é depositado de volta nos rios. O tecido permite que a água excedente seja drenada através de seus poros, mas não permite que a água externa, como a da chuva, por exemplo, penetre nos tubos, mantendo o lodo desidratado. A água que é drenada pelos poros do tecido possui alto grau de pureza e retorna para o rio.

Dessa forma, a tecnologia foi um grande diferencial para o meio ambiente porque a água da lavagem dos decantadores que retorna ao rio é ainda mais limpa que a captada pela empresa. E o lodo, depois de desidratado, consiste em um rico material orgânico com diversas possibilidades de reaproveitamento como adubo.

Atualmente, a empresa recorre à economia circular para dar nova chance de reuso aos resíduos e efluentes gerados, contribuindo para a minimização do uso de recursos naturais seja pela própria Tronox ou pela empresa parceira.

“Existem muitas oportunidades de inovação, bem como empresas de diversos setores interessadas em tornar seus processos mais sustentáveis, oferecendo uma ampla carteira de parceiros para a circularidade. Acredito que investir em tecnologia, em parcerias com a academia e com empresas que estejam acima ou abaixo da cadeia de produção e, paralelamente, criar uma cultura de sustentabilidade na empresa são caminhos importantes para preservarmos esse recurso tão vital para os negócios e para a vida”, conclui Geiza.

As ações de redução do consumo de água e de circularidade adotadas, além da melhoria do desempenho em energias e no aspecto social, fizeram com que a Tronox obtivesse em 2018 a renovação da licença de operação pelo prazo máximo de 08 anos. Esta conquista inédita foi um marco na história da empresa, e destacou o compromisso com os aspectos ambientais no seu processo, a responsabilidade com as questões econômicas e sociais no setor e na região onde atua.