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Tronox celebra 50 anos destacando a relevância do negócio para a economia e renovando votos de constante evolução

Abril de 2021- O Brasil deu as boas-vindas à década de 70 com uma série de revoluções e transformações sociais e econômicas. Nessa época, se consolidava uma nova geração musical com o som dos Novos Baianos, Gonzaguinha, Djavan, entre outros artistas.

No vetor de desenvolvimento econômico, chegava ao Brasil a primeira fábrica de pigmento de Dióxido de Titânio – um dos projetos do então BNDE (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico) com o objetivo de ampliar o processo industrial brasileiro – chamando a atenção para a importância de produzir o pigmento no Brasil, libertando a indústria local da dependência da importação do produto da Europa e Estados Unidos. O local escolhido foi a Bahia, município de Camaçari, num ponto remoto àquela época.

Neste 2021, a fábrica baiana de TiO2 completa 50 anos. O início da produção aconteceu no mês de janeiro, mas foi em março que o primeiro carregamento de Dióxido de Titânio estava pronto para ser entregue aos clientes.

“A história da fábrica da Bahia coincide com a própria história da produção de pigmento de TiO2 do Brasil, uma vez que somos primeira e única produtora brasileira. Durante esse período, a empresa alcançou grandes resultados, formou gerações de excelentes profissionais, fez valorosas contribuições ao mercado e à sociedade e se tornou uma referência no ambiente da indústria brasileira de produtos químicos”, explica Roberto Garcia, que começou a trabalhar na empresa como estagiário e hoje é diretor-geral da Tronox no Brasil.

Quantas recordações cabem em 50 anos de história?

A inauguração da fábrica na Bahia em 1971 foi fundamental para a criação de uma cultura de empresa química no estado e no Nordeste. Na época foi um dos grandes empreendimentos industriais do Brasil e de grande relevância para o estado.
Quando foi inaugurada, a fábrica era uma das poucas empresas da região. Vale lembrar que a planta é anterior à instalação do Polo Industrial de Camaçari, o qual iniciou suas operações sete anos depois, em 1978, sendo o primeiro complexo petroquímico planejado do País.

A fábrica foi um vetor importante para o desenvolvimento do Litoral Norte baiano, já que atraiu elementos de infraestrutura como estradas e eletrificação, além de oferecer emprego de qualidade, ótima formação e oportunidades de crescimento profissional para as pessoas.

Estamos entre os principais responsáveis pelo crescimento da indústria de tintas do Brasil, garantindo desde estabilidade no fornecimento da matéria prima (que antes da fábrica dependia exclusivamente da importação do produto europeu ou norte-americano) até serviços de assistência técnica próximo ao produtor local.

Hoje, a fábrica da Bahia é parte importante de uma cadeia econômica que integra diversas empresas do polo de Camaçari, viabilizando, entre outros aspectos, a economia circular.

“Ao longo desses 50 anos evoluímos em práticas de segurança, desempenho ambiental, tecnologia de processo, TI, relacionamento com as comunidades, programas de capacitação das equipes, melhoria e diferenciação do produto, governança e em muitos outros aspectos. Avalio que esse caminho foi construído com muitos desafios, empenho das equipes e inteligência de mercado. Preservamos o nosso propósito e diariamente assumimos o compromisso de estar em constante evolução”, resume Roberto Garcia.

Linha do Tempo

Desde a sua fundação, a fábrica passou por uma série de mudanças. Todas elas com o objetivo de aperfeiçoar o modelo de gestão, investindo em ações para melhorar continuamente a saúde, segurança e desenvolvimento dos empregados e atenção às questões ambientais. Os processos de aquisição por empresas multinacionais permitiram que os sistemas das empresa se alinhassem rapidamente a padrões internacionais de gestão.

1969 – Grupo formada pela brasileira Andrade Gutierrez e a inglesa La Porte (dona da tecnologia de produção do TiO2) inicia a construção da fábrica Tibrás para a produção do Dióxido de Titânio. Posteriormente, a alemã Bayer substitui a La Porte no controle da empresa.

1971 – A fábrica começa a operar. Na época não existia o atual Polo Industrial de Camaçari. Para chegar ao local escolhido, a cerca de 40 km de Salvador, a empresa precisou construir o embrião do que hoje se conhece como a Estrada do Coco.

1998 – A Millennium Inorganic Chemical, dos Estados Unidos, assume o comando da fábrica, encerrando a era Tibrás. A nova gestora passa a enfatizar a modernização da produção, o controle ambiental, a implantação da cultura de segurança no trabalho e o desenvolvimento de projetos voltados para relacionamento com as comunidades. Desde então, a empresa passou por outros processos de aquisição, seguindo um ciclo considerado normal da indústria química mundial.

2004 – O grupo Millennium é adquirido pela petroquímica americana Lyondell, conhecido mundialmente pela excelência em governança corporativa e que ajudou a implementar padrões de excelência operacional já praticados nas plantas da Lyondell mundialmente.
2007 – A Lyondel decide vender suas operações de titânio para a Cristal Company, afiliada da Saudi Arabia’s National Industrialisation Co.

2019 – A Tronox completou a aquisição do negócio de dióxido de titânio da Cristal. A Tronox é o maior produtor de TiO2 verticalmente integrado do mundo, com 9 fábricas de pigmentos de TiO2, 6 minas de minério de titânio e 5 plantas de beneficiamento de minério, em 6 continentes.

Objetivos para o futuro

Na gestão – A Tronox continuará aprimorando a capacidade de se reinventar e encontrar soluções durante situações adversas. Esse é o grande diferencial da empresa, juntamente com uma governança madura, prezando por uma produção segura, sustentável, com qualidade e custos competitivos. A pandemia do Novo Coronavírus vem sendo um grande divisor de águas para atestar a maturidade, competência e a capacidade de inovar da empresa.

No negócio – A Tronox entrou em 2021 otimista e impulsionada por uma demanda muito forte que surgiu no quarto trimestre de 2020, para impulsionar os mercados de tintas e plástico. Após ter desenvolvido um novo produto para plásticos, a operação Brasil está agora desenvolvendo testes para um novo produto para tintas.

Na sustentabilidade – A fábrica mantém a atenção na cultura interdependente de segurança, o que contribui para que se mantenha na faixa do “zero acidente” de trabalho com afastamento. No quesito desempenho ambiental, se no passado o foco se concentrou em eliminar as fontes primárias de contaminação, investir em equipamentos, alterar processos produtivos e implantar programas internos de conscientização e engajamento que levaram a uma continuada redução das suas emissões atmosféricas e do consumo recursos naturais, atualmente os projetos se concentram nas diretrizes da economia circular e criação de cultura sustentabilidade. Adicionalmente, em sintonia com os objetivos para o futuro da Tronox globalmente, busca-se a redução da pegada de carbono.